¨Um espaço como as nossas vidas, em constante transformação, um espaço para cuidar de tudo que nos cerca pois a vida faz mais sentido quando nos orgulhamos dela...¨

Flávia Hernandes Bernini

22/06/2014

A la parisienne - Chegando a Cidade Luz!

Depois de horas de voo e uma conexão relâmpago em Madri, ainda do avião pudemos avistar a bela Torre Eiffel e a Torre Montparnasse. Chegamos pelo aeroporto local de Orly, compramos os tickets com cartão direto nas máquinas (começa aí meu aprendizado sobre auto serviço), pegamos um trem, depois outro, depois o metro e pronto, ainda de dia(em maio anoitece depois das 22:00 h), com um pouco de garoa e muito frio chegamos ao apartamento. Depois da porta automática da catraca do metro fechar na minha cara, graças a minha falta de habilidade em passar com a mala, chegamos ao momento mais "tenso" porque tirando as fotos do site e as mensagens trocadas com a minha anfitriã via whatsapp, todo o resto era surpresa! Nosso pequeno apartamento(tudo é pequeno em Paris) tinha tudo que precisávamos, uma banheira, um chuveiro manual(ducha), uma varanda e um fogão de placa elétrica que não consegui usar nenhuma vez,  era exatamente como as fotos e a surpresa, na terceira noite percebemos que era possível ver a Torre Eiffel da nossa rua. Depois de instalados fizemos uma caminhada para reconhecer o território e entramos na nossa primeira Epicerie com uma grande variedade de vinhos e guloseimas e um simpático indiano para nos atender em francês (claro que eu notaria isso).
Percebemos que os bairros costumam ser bem completos, tem toda infra necessária para atender o morador local sem que ele precise se deslocar muito para realizar as suas atividades diárias. Fiquei hospedada entre dois parques lindos onde eu pude caminhar, praticar yoga e observar os moradores, perto de todo o tipo de comercio e serviços, ao lado da estação de métro pyrénées, há algumas quadras de uma piscina pública que não tive coragem de frequentar por causa do frio e sim, comprava baguete e pain au chocolat quase que diariamente e me perdi em meio as opções do Picard Surgelés(mercadinho de pratos congelados com algumas opções para os vegetarianos) Descobri que o francês não tem preguiça, usa malas boas que deslizem junto com eles pelas imensas cidades subterrâneas que se formam nas estações de metro, sobem e descem escadas com tudo isso sem pestanejar e sim, todas as estações de metro que utilizamos tinham pelo menos um bom lance de escadas para subir ou descer.

*Além do fogão ultra esquisito que eu não soube usar, tinha um aspirador muito moderno e um moop, nada de tanque, vassouras e panos de chão, apenas paninhos descartáveis que já vêm com produtos de limpeza, encontrados em todos os supermercados.

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