Minha vida é a minha cara!: Diário de viagem: CALCUTÁ

Ainda não encontrei palavras para descrever essa cidade, precisaria de bem mais que 8 dias para entende-la. Ao desembarcar no aeroporo já nos deparamos com a confusão dos táxis e riquixás e já que o táxi contratado pelo ashram para nos levar não estava lá, o jeito foi encarar um pré pago e seguir. Ficamos os 8 dias no ashram da Self, Yogoda Satsanga, divididas com as atividades do ashram, os preparativos para o ano novo e aniversário do mestre, práticas meditativas e passeios nas horas de folga. Visitei a casa do mestre, Paramahansa Yogananda e outros lugares que estão no livro Autobiografia de um Iogue, Serampore, o instituto de Yoga.

Conheci a ordem da Madre Tereza de Calcutá, tive a sorte de assistir o coral das crianças atendidas pela instituição e um show de freiras esfregando e torcendo roupas nas mão, acho que fiquei ums 15 minutos olhando a serenidade e o contentamento estampado em seus semblantes.

No jardim Botânico, a Grande Banyan (uma Ficus benghalensis) é a árvore mais extensa do mundo e sem dúvida um espetáculo a parte, poderia passar o dia todo ali observando a sua grandiosidade.

O templo de Kali é o retrato da devoção indiana, no dia 1 de janeiro, a fila que se formou para chegar até ele dava a volta no bairro inteiro, conheci a fila indiana, as pessoas aguardavam pacientemente por horas, descalças e com suas oferendas nas mãos para chegar até o templo, ainda bem que fui no dia 31.

Se for ao Templo de Kali pegue um barquinho e vá até Belumath, conhecer a ordem Ramakrishina, só o passeio de barco pelo Ganges já vale, nem pense em limite de passageiros e coletes salva vidas, misture se aos indianos e curta o passeio!